domingo, 12 de outubro de 2008

Crise financeira internacional

Ultimamente, tirando alguns pequenos problemas aqui e ali, meu pensamento anda voltado a Crise Internacional. Quem foram os culpados? Porque tá acontecendo tudo isso? Algumas respostas eu já sei, e a maioria de vocês também.

Pensem comigo. A coisa começou a feder ano passado, quando os títulos imobiliários podres começaram a aparecer, comprometendo o balanço contábil das instituições financeiras americanas. Aí foram bancarrotas atrás de bancarrotas. Todas as informações são facilmente encontradas, já que estão em domínio público.

A novidade econômica recente da crise é a interferência do governo na casa dos trilhões, que muitos interpretam como o sinal do fim do liberalismo, da crença de que os interesses individuais maximizem o bem estar da sociedade como um todo. E isso me abalou emocionalmente, já que sou ligado intimamente com o Liberalismo como doutrina econômica e filosofia de vida.

Assim, pode parecer aos meus críticos que o que direi nas linhas a seguir seja apenas uma defesa do ultrapassado e etc. Mas, perdoem-me, os equivocados são justamente os que elevarão o tom das críticas ao meu pensamento e até mesmo de minha pessoa.

É de conhecimento dos entendidos que o desenvolvimento capitalista apresenta fases, de crescimento e recessão. Tais crises são fenômenos não só certos como necessários ao bom andamento da economia como um todo. Porém, a poucos anos atrás, o Fed (equivalente norte-americano do banco central) evitou que a economia americana entrasse em um ciclo de desaceleração e recessão com uma medida de política monetária muito eficiente: abaixou a taxa de juros básica da economia.

É justamente aí que reside o agravamento da crise em que estamos. O Estado interveio na economia de maneira errada e sem medida. Afinal de contas, juros baixos estimulam tanto o consumo quanto o financiamento de bens imobiliários, já que os mesmos geralmente são constituidos por contratos de longo prazo.

A economia se aqueceu, deixando para trás qualquer perspectiva de desaceleração. As bolsas mundiais acumularam recordes de valorização, e os bancos recordes de lucratividade. Até meados de 2007 todos agradeciam a atuação do banco central, afinal de contas, o mesmo havia proporcionado um bem estar maior do que o esperado para todos. Tudo dentro de um mercado livre e eficiente. Em outras palavras, com uma demanda imobiliária maior que a oferta, os preços dos imóveis subiram e geraram ganhos tanto para os que compravam quanto aos que financiavam. Isso incentivou o mercado a ofertar mais imóveis, que também se valorizavam e assim continuou o ciclo, aumentando ainda mais a bolha.

Em meados de 2007, quando a bolha estourou com a desvalorização dos imóveis e a percepção de que "alguns" títulos não valiam mais do que seus pesos em papel para reciclagem, os juízes econômicos responsabilizaram os administradores dos bancos como culpados.

E é justamente aí que eu entro. Ouso dizer que se o Fed deixasse a economia americana seguir em paz, sem interferir para aquecer, a crise não teria as proporções de crise de confiança que alcançou em 2008.

Preciso aprimorar, obter dados e etc, mas a idéia central é facilmente entendida. O Culpado é o Governo.

sábado, 11 de outubro de 2008

Greve no Campus do Arenito da UEM

Cópia da carta enviada por mim a rádio CBN Maringá.

http://www.cbnmaringa.com.br/?page=noticia&id_noticia=22280

Conforme noticiado no CBN Maringá de 10/10/2008, o campus do Arenito da UEM está em greve. Mas o comentarista foi infeliz, já que, sem estar ciente da real situação do campus do Arenito, zombou dos estudantes. Sou estudante da UEM, do Campus Central, em maringá, e tinha a mesma visão do radialista até a ultima quarta-feira, quando visitei as instalações e pude perceber a precariedade do Campus. A Biblioteca do Arenito não possui acervo condizente com a universidade número um do Paraná. Seus alunos não podem retirar os livros para estudos em casa, pois possuem apenas um exemplar de cada livro texto necessário. Também não podem estudar na biblioteca, a não ser que matem aulas, pois a mesma funciona apenas em horário de aula! Os bancos e mesas de concreto do pátio recém construido estão simplesmente esfarinhando, devido a precariedade do material utilizado em sua construção. Faltam laboratórios de pesquisa. Os equipamentos agrícolas estão apodrecendo ao relento por falta de um galpão adequado para guardá-los. Alguns acadêmicos me disseram que suas ultimas aulas de mecanização agrícola foram, na realidade aulas de direção de trator, pois faltam equipamentos para tais aulas. Dos 20 ha do campus, apenas 5 são produtivos, e o resto está totalmente abandonado. Ao mesmo tempo, se não me falha a memória, algum tempo atrás um deputado estadual havia liberado uma verba de R$100.000,00 para a construção dos sonhados laboratórios, mas misteriosamente, tal verba foi transformada em ciclovia. e a reitoria gastou uma pequena fortuna para construir um estacionamento para os funcionários, enquanto o que realmente importa para o aprendizado (laboratórios, equipamentos, e estrutura básica para os blocos onde ficam as salas de aula), nada foi alterado. Também fui informado que os alunos reclamavam a anos e nunca ninguém do departamento ou da Reitoria responderam a seus pedidos.
Mas o mais triste aos meus olhos aquele dia foi ver a cara de felicidade de alguns alunos aprovados na primeira fase de um concurso da Unicamp para transferência de Universidade. Quando questionei sobre o motivo de tamanha felicidade, ouvi: "lá poderei ser um engenheiro de verdade. Não quero ser conhecido como o cara que se formou na mesma universidade daquele engenheiro que fez tal 'cagada'"
Enfim, gostaria de pedir, encarecidademnte, que sua redação visitasse o Campus do Arenito, e pudesse ver o que eu vi. Os estudantes de Cidade gaúcha não são vagabundos. Lutam por um mínimo de estrutura necessária para seu crescimento acadêmico.

Como ouvinte da CBN e conhecedor da imparcialidade de vocês, espero que vocês conheçam melhor o real motivo de luta daqueles heróicos estudantes.

Atenciosamente

Elanderson Zaia de Antonio
Acadêmico do 2º ano Economia/UEM

ps: segue link com o blog do Centro acad~emico de Engenharia Agrícola da UEM, onde vocês podem encontrar maiores informações e entrar em contato com os estudantes do campus.

http://engenhariaagricolauem.blogspot.com/2008/09/informe-greve.html

domingo, 22 de junho de 2008

LIBERDADE DE ACORDAR OS VIZINHOS

Pois é....
Hoje fui obrigado a escitar um evangélico pregando na frente de casa o dia inteiro. Fico imaginando se um dia eu fosse a uma praça pública defender minhas crenças..... Iria ser preso, com ctz...
Agora, pq os Cristãos podem? Pq sou obrigado a ouvi-los? Ah... Poxa meu....
Pois é.....
Fazer o q neh?
Brasil......
Devia ser proibido para todos. Uma solução ideal.
Afinal de contas, acordar num domingo de manha com um pastor BERRANDO na frente de sua casa não é o sonho d ninguém. E tenho ctz q não é o sonho do pastor acordar com os canticos da terra.
Então, todos calam a boca e boa.
Podem voltar a rotina da Vida em Sociedade em paz